José Pereira: Caro leitor, olá.

Mais uma edição deste nosso jornal que, mais uma vez, se compromete em relatar o que tem acontecido nesta tão bonita e viva região. Além dos vários acontecimentos que deram ânimo às nossas gentes, recordamos momentos e nomes que nos precedem e que, apesar de tão distantes no tempo, foram marcantes para quem hoje somos. Escrevo, por exemplo, sobre Gualdim Pais, evocado no Mercado Medieval, e a Batalha da Redinha, aquando das Invasões Francesas. 

Esta edição traz consigo uma entrevista a Célio Dias que, desde 2012, preside à Sociedade Filarmónica Louriçalense. Tendo seguido o pai no cargo, recorda o quão importante ele foi para esta instituição que conta já com dois séculos de vida e, por isso, tem cravados na sua história momentos marcantes da história do País e do Mundo. Diz Célio Dias que uma das maiores conquistas enquanto presidente desta sociedade é «ver os jovens crescer intelectual e musicalmente». Sublinha, assim, o quão importante é o impacto da Sociedade Filarmónica Louriçalense na vida de quem a constitui.  «As Filarmónicas devem ser inclusivas e respeitar a dignidade de todos, como todos devem respeitar a Filarmónica», salienta, acrescentando que «o importante é passar às novas gerações uma intelectualidade baseada na educação e no respeito». 

E nestes dias em que o "ruído é tanto" importa recordar o trabalho desenvolvido pela Sociedade Filarmónica Louriçalense junto das comunidades e na formação e crescimento de quem a faz e lhe permite continuar.